Uma Praça em Antuérpia


Capa e contracapa, Editora Record, Brasil, 2015.
Capa da edição portuguesa,
Saída de Emergência, Portugal, 2015.

Segundo romance histórico de Luize Valente, depois de O Segredo do Oratório (2012), lançado em 2015 pela Editora Record e publicado também em Portugal pela Saída de Emergência. Mantém o traço forte de pesquisa que marca a autora, focando, desta vez, no período da Segunda Guerra Mundial, numa saga que atravessa boa parte do século XX. Uma história envolta em fatais amores e desamores e intensa fraternidade em tempos de guerra, marcada por um segredo deixado nos vestígios da fuga ao rolo compressor nazista.

Como surpresa para o leitor mais atento, existe uma sutil ligação deste romance com o que lhe sucede, Sonata em Auschwitz (2017)...


SINOPSE
O romance, ambientado no início do século XXI e durante a Segunda Guerra Mundial, conta a saga de duas gêmeas portuguesas, Olívia e Clarice.


Durante a Segunda Guerra Mundial
Olívia se casa com um português que acaba vindo para o Brasil. Clarice casa-se com um judeu alemão e vai morar em Antuérpia, na Bélgica. Ambas vivem felizes, com maridos e filhos, até que a guerra começa e a Bélgica é invadida.

Para escapar do nazismo, a família de Clarice conta com a ajuda do cônsul português Aristides Sousa Mendes, diplomata que salvou milhares de vidas de judeus e não judeus emitindo vistos de trânsito para Portugal, em 1940, enquanto atuou em Bordeaux, na França. A família recebe o visto, mas, ao chegar à fronteira de Portugal, um destino trágico a espera. Destino que vai mudar e marcar a vida das irmãs para sempre por causa de um segredo que só será revelado sessenta anos depois.


Ano 2000
A octogenária Olívia Braga de Almeida assiste ao amanhecer do primeiro dia do novo milênio na varanda de seu apartamento no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. É quando sua neta, Tita, a surpreende com uma fotografia antiga, nunca antes vista, em que Olívia, jovem e grávida, aparece ao lado de um homem e um menino desconhecidos, numa praça em Antuérpia, na Bélgica. Noutra fotografia da mesma época, Olívia está ao lado do marido, Antonio, e do filho – recentemente falecido – Luiz Felipe. A revelação surge: “Olívia”, na verdade, é Clarice, a mulher da fotografia em Antuérpia, grávida de Helena (mãe de Tita), mãe do pequeno Bernardo e mulher do judeu alemão Theodor Zuskinder, pai de seus filhos. A verdadeira Olívia – a da outra fotografia – era sua irmã gêmea, com quem, sessenta anos antes, trocou de identidade, em plena Segunda Guerra Mundial. A verdadeira Olívia acabou por morrer nas mãos dos nazistas, no lugar de Clarice, ao lado de Theodor.

A partir desta revelação, Tita conduz a avó por uma viagem no tempo, durante a qual Clarice narrará a saga de sua família e o acaso do destino que provocou a troca de identidades, e, depois, por uma viagem no espaço, até Portugal e Antuérpia, onde, finalmente, o resgate da identidade perdida se vislumbra.

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